Havia uma grande expectativa do mercado que houvesse mais uma prorrogação do prazo de implementação completa do Bloco K.
Inicialmente, a primeira data prevista para o início da obrigatoriedade do Bloco K em seu formato completo era 1º de janeiro de 2018, contudo, esse início tem sido prorrogado desde então.
Passada a última reunião do CONFAZ, ocorrida no dia 23 de julho, não houve nenhuma novidade sobre a prorrogação da entrada em vigência do Bloco K em sua totalidade. Assim, está mantido o prazo de início para 01/01/2022, conforme previsto no AJUSTE SINIEF 02/09.
Esse marco atingirá grande parte das empresas brasileiras que, até então, entregavam apenas os saldos de estoque previstos no Registro K200/280.
Portanto, atenção: para os contribuintes que ainda não se adequaram, resta pouco mais de 4 meses para prepararem-se, ajustarem seus sistemas e procederem com a validação por completo.
Com isso, àqueles que ainda não estão preparados para esta obrigação, começa a corrida contra o tempo. É necessário que se inicie de imediato os trabalhos de parametrização e validação, visando não ter empecilhos com o Fisco.
A identificação do Bill of Materials no Registro K230/235, a movimentação das entradas e os consumos e o cruzamento com o C170 são alguns dos desafios que devem ser identificados pelas empresas ao longo dessa jornada.
Com as fiscalizações e as autuações automáticas decorrentes de cruzamentos eletrônicos, torna-se cada vez mais importante o processo adequado de preparação e validação.
É certo que ainda há a esperança de prorrogação na reunião do CONFAZ de 02/10, entretanto, caso não venha a acontecer, o prazo para qualquer implementação fica altamente comprometido.
Pelo compromisso que temos com os acionistas das empresas com as quais trabalhamos, apontamos que apostar em mais uma prorrogação pode ser uma estratégia demasiadamente arriscada – culminando em grandes prejuízos futuros.
Portanto, é hora de arregaçarmos as mangas e enfrentarmos mais esse desafio! Conte com a equipe de Tax da TTMS Technologies.
Artigo por: Fábio Kawano, Tax Technology Executive.
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