A Inteligência Artificial (IA) e o Programa Operador Econômico Autorizado (OEA) estão se tornando aliados indispensáveis no comércio exterior, impulsionando a modernização das operações, promovendo um futuro mais eficiente e seguro e garantindo a conformidade com as melhores práticas de segurança da informação.
A IA está transformando a maneira como lidamos com dados e processos em diversas áreas, incluindo o comércio internacional. No âmbito governamental, a Receita Federal Brasileira (RFB) tem sido pioneira na adoção da IA em seus sistemas de comércio exterior. Ferramentas como o Sistema de Seleção Aduaneira por Aprendizado de Máquina (SISAM), o Sistema de Classificação de Mercadorias (CLASSIF) e o ANJA estão revolucionando os processos aduaneiros, ampliando a eficiência e reduzindo erros.
O Programa OEA exige que os operadores tenham políticas e procedimentos formalizados de segurança cibernética para proteger seus sistemas de tecnologia da informação (TI). Os procedimentos visam impedir acesso não autorizado e salvaguardar contra adulteração, alteração ou exclusão de dados. A política de TI deverá abranger todos os critérios relacionados à segurança cibernética e prever medidas disciplinares para infratores.
Conforme exigido pelo Programa OEA, os operadores econômicos certificados devem revisar anualmente ou com mais frequência as políticas e procedimentos de segurança da informação. Após a revisão, as políticas e procedimentos são atualizados, se necessário, levando em conta circunstâncias como ataques cibernéticos.
Na indústria, a IA oferece oportunidades significativas de melhoria da eficiência operacional, análise de dados, gerenciamento da cadeia de suprimentos e detecção de fraudes. Ao integrar sistemas baseados em IA em suas operações, as empresas podem otimizar processos, reduzir custos e melhorar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos, sempre alinhados com as diretrizes de segurança da informação do Programa OEA.
Em resumo, a Inteligência Artificial e o Programa OEA estão desempenhando papéis fundamentais na transformação do comércio exterior, ampliando a produtividade, reduzindo erros e impulsionando o crescimento econômico. Os avanços como o SISAM, o CLASSIF e o ANJA da Receita Federal Brasileira são testemunhos do potencial transformador da IA. Ao automatizar análises complexas e tomar decisões baseadas em dados precisos, essas tecnologias não apenas aumentam a eficiência, mas também promovem uma abordagem mais inteligente e estratégica para as operações de importação e exportação. O futuro do comércio exterior está intrinsecamente ligado à contínua evolução da Inteligência Artificial, prometendo simplificar processos, reduzir erros e impulsionar o crescimento econômico de forma inovadora e sustentável.